sábado, 8 de março de 2014

Praga do planeta

Ele desliza sem fingir felicidade
flui suavemente pelo tobogã da vida
sente o momento não somente o gosto da comida
nada sabe de custos, são seus prazeres incompráveis.
basta-se do necessário!
sorve da fonte de sua própria simplicidade...

E em algum lugar remoto
o mar descongelou...

Ele fingindo, sorri vazio
explora, extrai e abusa da vida
sente medo, sendo peso se empanturra de comida
seus muitos supérfluos são compráveis.
não se basta do fútil!
Sua fonte entupida, já secou...

E em algum lugar remoto
uma mãe se desespera...

Ele dorme quando quer.
Ele já não descansa.
Um despreocupado sente a vida.
Outro, frustra-se de expectativas.
um vive e outro planeja.
aprendamos pois com os cães...

E em algum lugar remoto
filhotes de urso perecem de fome...

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