domingo, 2 de março de 2014

Billy Graham foi simplista

                 

                 Quando penso, declarando que Ele, Deus, deu ou tirou algo de mim, fujo a responsabilidade de meus atos, nego meu livre arbítrio, privo-me da capacidade de inferir e mudar, ficando sem saber qual é a minha atribuição na própria vida, refém e a merce do que vier. Portanto, espiritualizar situações corriqueiras da existência, atribuindo a Deus certos resultados obtidos é, no minimo, adoecedor. É preciso assumir responsabilidades. Então, mesmo que eu me equivoque, me posicionarei e por acreditar que não se pode viver de outro maneira, lá vai a minha opinião:
                  Sinceramente, se considerarmos que os nossos fracassos nos ensinam preciosas lições, algumas perdas são, de fato, melhores, pelo que nos acrescentam, que certas de nossas conquistas que, contraditoriamente, nos pioram enquanto ser humano. Penso que Deus não é, pelo nosso próprio livre arbítrio, tão ativo quanto pensamos, nas circunstancialidades de nossas vidas. Normalmente o que nos sobrevêm são as nossas escolhas e seus resultados. Deus não tira e nem acrescenta. Fazer algo assim, se ele o fizesse, seria como interferir no processo de nosso amadurecimento e ele, por certo, não nos faria este mal. Certo ou não, acredito que Ele graciosamente nos assiste disponibilizando o seu perdão, esperando que aprendamos e cresçamos. E então, com erros e acertos, sigamos, andando, tropeçando, mas aprendamos a viver enquanto caminhamos. Só não desmaiemos no caminho, tão pouco, fugindo, neguemos o nosso poder para fazer diferente, isto , sim, seria trágico.Vivamos pois!!!


Vivemos um ciclo onde tudo é importante e nada é mensurável.

Billy Graham foi simplista...

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