domingo, 11 de março de 2012

A Raiz de Todos os Males


O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. O poder que dele advêm, levam multidões a se curvarem diante dele, pelo que que ele pode proporcionar. Literalmente se vendem, processo pelo qual perdem a alma. Vejo isto em todos os lugares, pessoas boas, sensíveis que se tornaram arrogantes e insuportáveis. Gente como o Pedro Bial que construiu uma historia, graças a sua competência e trabalho, que renuncia tudo o que isto representa, para se tornar apresentador de um programa fútil como o BBB, tornando-se fornecedor do lixo de consumo de milhões de desorientados. Pastores e lideres da religião que começaram, na simplicidade, com intuito de ajudar pessoas, sensíveis a causa social, mas que também, em nome do sucesso, este do dinheiro, só pregam mensagens antagônicas a verdade, em nome do que se quer ouvir. Fornecedores. Todos se tornaram sofisticados fornecedores do que a sociedade quer e não do que ela precisa. Documentários, conhecimentos, verdade, poucos os querem e aí o retorno também é inexpressivo. Perde a alma quem consome, perde a alma o fornecedor e sofre dores na alma aquele que discerne, aquele que consegue ver. Infelizmente este fluxo a lugar algum, arrebanha muita gente que, sem o filtro do saber, apenas se deixam levar. Tenho visto que, coisas fúteis quando postadas no facebook, ou em qualquer outra rede social, tem uma repercussão muito maior do que algo profundo, que faça pensar, uma provocação a reflexão por exemplo. Que tragédia, poucos querem pensar! As analises simples que viabilizam decisões, estão sendo tercerizada a algum formador de opinião equivocado. Esta ferramenta, as redes sociais, nos dão a amostragem estatística do que nos tornamos. Ou seja: O pensamento, a visão para dentro, a realidade é desprezada pela distração de uma suposta degustação da vida, que não proporciona nenhum retorno na jornada da vida. Estamos andando em círculos. Infelizmente a religião entrou neste mercado e quando me ponho a criticar ouço respostas, manifestos acalorados, destes que papagaiam o que ouvem, sem o mínimo discernimento, sem a mínima reflexão a respeito. Engole-se tudo, mas o veneno, neste momento me parece mais doce ao paladar. Ninguém discerne e aí, tudo o que se fala, vira verdade. Tudo o que se houve é absorvido. Neste processo, quem não tem a sua alma fragmentada, já a perdeu ha muito tempo.

O                     

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