Errar o alvo é ato normal daquele que
iludido, sai da rota atraído e auto-enganado pensando de si mesmo, estar certo. Há em nós a percepção da verdade
e toda a mentira na qual acreditamos é a nossa própria mentira. Não somos
enganados senão por nós mesmos. Não nos faltam justificativas e razões para os
nossos atos, quando queremos algo. Nos é comum, o fechar de olhos a uma
realidade que não queremos ver e de como vemos, somente oque queremos. É incrível a
nossa capacidade de auto-convencimento, quando queremos nos deixar levar por
alguma pulsão interior, por algum desejo incontido. Paixões, loucura,
esfolar-se, ralar-se, com persistência. Certinhos e controlados, quando de fato
o são, não julgam. Quando julgam é por que, mesmo na subjetividade, também o
são, apenas não materializaram, algo ainda não se fez carne, não veio a
público.
João Luiz
João Luiz
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