presente na sua gravidade,
escorregando em suas curvas
sou lua, inocente!
Por ruas só suas viajo loucamente!!!
contornando amanheço entorpecido
sóbrio, óbvio, ébrio,
desejo carícias, delicias, só suas...
E nesta aurora eterna dos beijos ardentes
Provo seus vales, planícies, feitiços e planos
sem enredo me encaixo perfeito
Já não sou, não és mais, nunca fomos!
Não sou teu, não és minha, só somos!
as ruas, aurora e a lua são nossas!
o tempo desiste, não soma!
as almas nas curvas se fundem...
Só agora de fato existimos
e o tempo, sem tempo se cala!
calado, atônito apenas contempla...
só fala de amores o vento
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