segunda-feira, 16 de junho de 2014

Sangue nas mãos

Sobre o gélido asfalto do progresso
jaz prostrado o indomável
meu igual tão diferente
ouve-se passos invencíveis
alheios passos de sangue quente
vinho na mão, sangue no chão
vermelho nos olhos...

ha muito a fazer transeunte indiferente
pelas infindáveis vias da findável vida.
Sem tempo, não há quem pare de fugir
da visão de si sobre a pedra da implacabilidade
oh pétrica humanidade
veja o sangue em suas mãos
o vermelho neste chão
o vinho nos olhos...

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