Jesus é o
grande conector da existência humana. A sua cruz abraça o mundo. O evangelho, a
sua mensagem, quando original é altamente curadora, por que leva o ser humano a
se ver, a se reconhecer e a se perdoar. Ele, Jesus inter-relaciona o perdão
recebido ao perdão liberado, o conhecimento de Deus ao relacionamento com o
outro humano, o amor a Deus ao amor ao outro e finalmente e o serviço a Deus ao
serviço ao próximo. São conexões para todos os lados. Se um único neurônio pode
fazer milhões de conexões, qual seria o poder de um ser humano realmente
conectado? Como alguém pode se conectar com o universo e a Deus tendo uma mente
viciada, com caminhos neurais inexistentes e áreas de si mesmo, nunca
visitadas? Como alguém pode dizer que ama a Deus se não tem nem amor próprio,
Vivendo uma vida sem empatia, ou indiferente em relação ao sofrimento do outro.
Quando vejo alguém falando em Deus o tempo todo, mas em antagonismo a esta
verbalização incontida, vive uma vida cujo foco é o próprio umbigo, só posso
fazer uma única leitura: interpreto estas declarações como a sua própria
confissão de inafetividade. Uma blenorragia verbal incessante e confessadamente
explicita como uma inafetividade por tudo, uma desconexão real e um
desconhecimento absoluto de Jesus, mesmo quando este se auto-declara cristão.
Existe uma ordem, uma seqüência evolutiva nas conexões que fazemos: Conexão
interna, conexão para os lados e conexão para cima. Conexões constantes,
expansivas, continuas e ilimitadas. Se religião significa na terminologia, religar,
se esta não religa, esta é falsa. Não peço que concorde, peço apenas que pense.
João Luiz
João Luiz
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