quinta-feira, 9 de abril de 2015

não reluto contra o que pode me fazer sorrir

Neste mundo de vaidade, outros tantos
fazem de uma qualquer contrariedade
um parto, um pranto
e eu que vivi desencanto, no meu canto,
me encanto com mil possibilidades...

e eu que já vivi tanto, tanto
com o desdobrar do devir
nunca de fato me espanto
bem e mal qualifica o jornal
mas para mim tudo é sagrado, é santo

sou mais um entre tantos, que vive portanto o hoje
não me ocupa o futuro incerto
o real não preocupa
se vier um qualquer, quando der, não refuta
quando quer, o agora também faz labuta

e agora por hora vivendo prossigo
não escolho e serei quando der
intervenha pois quando quiser
sorrirei quando ir pois chorei ao nascer
e se foi pois quem nunca quis vir


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