segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Andei matando o poeta

Andei filtrando meus versos.
Esperto! só  escrevia o suportável,
estável, previsível...
endireitei minhas linhas!

mantive a sanidade por perto.
do incerto desisti,
engoli o choro no soluço!
tal qual bruto me vesti...

registrei carteira,
trabalhei noites inteiras!
sorri em algum canto e se
inquirido, não é nada repeti!


então  foi-se o encanto!
e em espanto eu percebia,
que fazia exatamente
o que minha mente não concebia


traía-me!!!


Enquanto o poeta morria...


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