O tempo segue descomprometido
enquanto meu corpo estala nas juntas
juntamente com as taboas velhas que calçam meus pés
e eu com a poesia cristalina já fluindo entre os dedos...
Aspiro por lápis, caneta ou pena, pergaminho desespero!!!
mas indiferente ao meu lamento, em venetas
o vento do tempo vira a ampulheta
bruto, resoluto, estúpido! varre meus versos...
e eu sem consolo
retorno lentamente
me deito novamente
e desconsertado adormeço...
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