que escrevia a toda hora
feito domador de verbos
pelo terreiro das rimas cruzadas,
querendo legado e achando engraçado
a rima em linha, se feria
ja cansado da mente vazia.
perdia as palavras e sofria...
perdia as palavras e sofria...
Calava a caneta, secava a tinta
a folha amarelada sem razão esmorecia
nem pensava de quem recebia e onde a beleza estava,
relutando em perseguir rimas ricas, enfim desistia
ja cansado de folhas vazias,
sem ver a mão que o embalava, dormia
no colo mãe poesia...
esquecia de tudo e acordava...
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