segunda-feira, 13 de julho de 2015

Crentes descrentes e ateus cristãos

                   A afirmação muito constante de que creio em Deus é a confissão da minha descrença. Uma fuga desesperada da vacuidade da existência e da designificação da vida .Enfim quando e se preciso tanto crer é por que não creio. Quem crê, não precisa de uma confissão. As confissões afirmativas atestam do que não somos, demonstrando a fragilidade de uma fé que não resiste a nenhuma argumentação. Jung, pai da psicologia analítica, nunca disse que cria em Deus, mas vejo Deus o tempo todo em sua ciência. O modo como se fala de Deus, atesta de que Deus não está lá. É fruto de abandono e desespero levando o individuo a confessa-lo para que, em existindo, caso exista, o socorra em acolhimento. Logo , quem crê no Deus que é, acolhido está, e não se desespera jamais, porque desespero é descrença. Sendo assim, portanto se seu cristianismo não te impulsiona naturalmente a agir como Jesus, a sua fé é falsa e inútil, fazendo de você um hipócrita auto-enganado! Acorde!!!! Felizes são estes ateus tranquilos, pacíficos e do bem que de tão crentes que são, não precisam crer. 

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