domingo, 13 de janeiro de 2013

Fluxo

A correnteza deste rio arrasta tudo.
todos para o mar do coisa nenhuma.
Vacuidade, improdução, formulas, repetição,
potencial desperdiçado, as mesmas sinapses
somos julgados e valorados pelo que se pode ter.

Então, homens se matam, medindo-se pelo outro.
media ponderada, premio do transitório,
rotulo, carimbo e valor falseado.
 tudo em nome do que se pode comprar
e finalmente, mãos vazias.

 Enfim, vejo um rio que deságua nas corredeiras do nada,
vejo vidas desperdiçadas.
o prazer pelo prazer
em conluio com a perversidade
em nome deste falso poderio

Então me vou na contra mão,
no contra fluxo para na ponta da adaga
e quem sabe me encontro em algum lugar dentro de mim.
pois esta estupida arena não se justifica
neste barco de pobres perdidos

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