O que
estamos vendo no mundo é resultado daquilo que somos. O nosso egoísmo nos
destrói na mesma medida em que tentamos viver desconectados do outro. O caminho
mais curto para Deus é o próximo e uma célula desconectada do corpo entra
imediatamente em processo de morte. Há um processo autodestrutivo em nossa
interioridade, explicitado e exteriorizado pela nossa mórbida indiferença. A
nossa indiferença quanto ao eu, no outro, que sofre, revela muito sobre o nosso
estado de fragmentação e divisão. Neste processo nos tornamos em diabo de nós
mesmos. Onde há divisão, não há Deus e a religião que não religa é falsa. Sim,
eu já sei; sou mesmo inconveniente.
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